sábado, 17 de julho de 2010

Um poema - Idalina de Carvalho


SUSSURROS
Querer-me coesa, conexa, é
desconsiderar o mistério do meu feminino,
a poesia que habita em mim.

Sou caos, da lua a oculta face
derramando olhar caricioso
sobre ti.

Corpo, coração, o que carrega
essa fluidez, essa magia,
essa luz que atravessa o silêncio
que eu sou?

Incógnita presença
contraditória, transcendente
e inexplicável presença
a arrancar-te sussurros
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